Os consumidores estão cada vez mais atentos às práticas de sustentabilidade das empresas e buscam marcas que demonstrem compromisso genuíno com o meio ambiente
No ano de 1972, iniciou-se o debate sobre as mudanças climáticas no âmbito internacional, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia.
Desde então, considerando a materialidade do mundo contemporâneo, a sustentabilidade acabou tornando-se também um pilar elementar tanto na discussão quanto nas estratégias das empresas que, de uma forma ou de outra, baseiam-se na natureza como fonte de trabalho, seja nas etapas de oferta de serviços ou na comercialização de determinados produtos.
Essa preocupação com a preservação da natureza encontra-se nos hábitos dos consumidores, também. De acordo com a pesquisa divulgada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), considerando o território brasileiro na análise, 95% das pessoas consideram adquirir produtos de empresas que investem em práticas consideradas sustentáveis.
Esse movimento também se expressa nos Estados Unidos da América (EUA). Conforme a pesquisa realizada pela McKinsey, evidenciou-se que mais de 60% dos consumidores nos EUA pagariam a mais por um produto com embalagem sustentável, ou seja, de pouco impacto na natureza.
Considerando essas variáveis, para o mercado, o green marketing mostra-se, portanto, como uma ferramenta muito poderosa no que diz respeito à comunicação com o público em relação às práticas sustentáveis adotadas por qualquer empresa. Contudo, é fundamental compreender que essa comunicação precisa evitar o risco do greenwashing.
O que é greenwashing?
Em síntese, o greenwashing trata-se de uma prática na qual alguma empresa faz alegações enganosas ou até mesmo exageradas acerca das suas práticas em relação ao uso da natureza, com a finalidade de atrair mais consumidores.
Esse conceito originou-se do termo “whitewashing”, referindo-se à tentativa de mascarar impactos negativos criando um arquétipo de responsabilidade ambiental no manejo de determinados recursos da natureza. No território brasileiro, o termo pode ser utilizado com outras nomenclaturas, como “selo verde”, “maquiagem verde” ou até mesmo “lavagem verde”.
Como construir estratégias de marketing verde sem cair no greenwashing?
Embora, por definição, pareçam distantes, a linha que divide o marketing verde do greenwashing é tênue. Nesse sentido, talvez o ponto mais importante para não cruzar essa linha seja a total transparência. Nessa perspectiva, durante uma campanha publicitária, o cuidado com os termos utilizados e com a linguagem, evitando exageros e preciosismos, pode ser uma forma de comunicar-se com clareza e objetividade, sem excessos.
Por conseguinte, mesmo tendo cuidado na forma como será comunicado ao consumidor, é elementar que a empresa comunique que suas práticas em relação ao uso da natureza são um diferencial no tempo atual, com viés de responsabilidade ambiental. Todavia, para tal, é preciso ter em mente a noção da totalidade dos processos que envolvem tanto as etapas de serviço quanto de execução e comercialização de produtos.
O ESG (Environmental, Social and Governance), nesse sentido, também mostra-se elementar para não cair no greenwashing alinhando os aspectos ambientais, sociais e de governança. Porém é preciso compreender que se trata de um tripé que sustenta as ações da empresa e que, ao falhar em qualquer uma dessas bases, as demais são prejudicadas.
Ter na empresa profissionais que cursaram uma faculdade de administração, a partir de tal lógica, pode ser um diferencial nesse processo, tendo em vista que esses profissionais possuem arcabouço teórico/conceitual e prático capaz de integrar a sustentabilidade às operações corporativas.
No fim das contas, o marketing verde, quando realizado com transparência e autenticidade, torna-se uma ferramenta elementar na promoção das práticas sustentáveis adotadas pelas empresas, fortalecendo sua reputação.
Todavia, é preciso ter cuidado com a forma com que esses feitos são divulgados ao público, evitando exageros e focando somente naquilo que é verdade e que, de uma forma ou de outra, faz realmente diferença, tanto para a sociedade quanto para a natureza em sua totalidade.
Reforçando a transparência na luta contra o Greenwashing: o caminho para um Futuro Sustentável
Combater o greenwashing requer um esforço constante de vigilância e educação. Consumidores e investidores precisam buscar informações detalhadas sobre as práticas ambientais das empresas e exigir transparência em todas as fases. Para as empresas que desejam se comprometer sinceramente com causas ambientais, a implementação de boas práticas é fundamental para criar um legado positivo tanto com os consumidores quanto com o meio ambiente.
Organizações que criam programas de responsabilidade socioambiental e projetos com impacto positivo, fundamentam sua atuação na transparência. Isso é essencial para validar resultados e manter uma comunicação aberta com a sociedade e seus stakeholders. A transparência não apenas fortalece a confiança entre a organização e o público, mas também permite que as partes interessadas acompanhem de perto o progresso e os desafios enfrentados. Além disso, essas práticas podem incentivar outras empresas a adotar abordagens semelhantes, promovendo uma cultura de responsabilidade e sustentabilidade mais ampla.
Ao divulgar relatórios detalhados e acessíveis sobre suas iniciativas, as organizações mostram seu compromisso com a ética e a melhoria contínua. Esses documentos não só destacam os sucessos, mas também reconhecem áreas que precisam de aprimoramento, demonstrando uma abordagem honesta e proativa.
Além disso, ao envolver a comunidade e os stakeholders na construção e avaliação dos projetos, as organizações abrem espaço para feedback valioso, que pode impulsionar inovações e ajustes necessários. Assim, garantem que seus esforços estejam sempre alinhados com as necessidades reais da sociedade e do meio ambiente, contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.
No Abacashi, a transparência é o princípio que orienta tanto os processos de captação quanto o desenvolvimento de mecanismos para prestação de contas e o relacionamento com as comunidades envolvidas nos projetos e campanhas. Para empresas que possuem um planejamento rigoroso de investimento social privado, os Créditos de Impacto oferecem uma maneira clara e confiável de engajar equipes em causas sociais, respaldados pelos resultados comprovados e pela reputação de suas iniciativas e das OSCs parceiras.
Com um compromisso firme com a responsabilidade social, o Abacashi não apenas facilita a conexão entre empresas e projetos, mas também garante que cada contribuição gere um impacto positivo mensurável. Os Créditos de Impacto são projetados para proporcionar transparência e confiança, permitindo que as empresas vejam claramente o efeito de suas contribuições e se envolvam ativamente com as comunidades beneficiadas.
Ao escolher o Abacashi, as empresas não apenas investem em um futuro melhor, mas também fortalecem suas próprias marcas através de ações socialmente responsáveis. Explore os Créditos de Impacto do Abacashi e descubra como sua empresa pode fazer parte desse movimento transformador.
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